Embora não aja motivos (eu tenho)
lhe tenho como amigo.
Embora não aja razão,
lhe tenho em meu coração.
Embora não tive sucesso,
Meu desejo cresce a cada verso.
Embora minha super carência,
lhe peço paciência.
Embora o meu fracasso (em definir a distancia)
lhes dou a esperança
E lhe dou todas as faces
de meu sonho que especula;e abolimos a cidade
E vadeamos a ciência, mar de hipóteses. A lua fica sendo nosso esquema de um território mais justo.
E vadeamos a ciência, mar de hipóteses. A lua fica sendo nosso esquema de um território mais justo.
E nessa fase gloriosa,
de contradições extintas,
eu e Fulano, abrasados,
queremos... que mais queremos?
eu e Fulano, abrasados,
queremos... que mais queremos?
E digo a Fulano: Amigo,
afinal nos compreedemos.
Já não sofro, já não brilhas,
mas somos a mesma coisa.
Já não sofro, já não brilhas,
mas somos a mesma coisa.
(Uma coisa tão diversa
da que pensava que fôssemos.)
O fulano, criação minha com citações e adaptações do texto de Carlos Drummond de Andrade, (O MITO) de A Rosa e o Povo
Lindo demais! O estranhamento de estar no outro e não ser o outro. Depois um certo afastamento. Os Fulanos e Fulanas, o outro é sempre diverso e inexato e nos fazem tão bem.
ResponderExcluirBeijos!