Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Carta ao Desconhecido/ ventríloquo

O que é tristeza, agora? É tão estranho ter que lidar com a tristeza e a decepção. É tão ruim sentir isso! Estou em pedaços E nem consigo mais escrever alegrias. Sou somente uma poeta perdida... Se eu não posso mais acreditar no que achava verdade, em que posso acreditar? Estou muito decepcionada, Sinto-me suja e igual as outras. Sinto-me uma personagem do seu mundinho de mentiras. É tão triste! Porque meu sentido de mulher me alertou E eu preferir acreditar no que achava ser você. Acreditei em cada palavra que você falou, Acreditei em tudo que eu achava que dizia ser você. Isso é uma pena. Mas agora descobri: Você é um  ventríloquo,  Que acha  que pode fazer seu própio espetáculo. agora o que restou foi so lembrança dos momentos bons! Será que foi verdade?

O Poeta

O poeta não nasceu pra ser feliz. Vive de sonhos e ilusões, Vive de aventura e paixões. Ele não nasceu pra ser feliz. Porem, sabe descrever a felicidade sabe falar de amor de verdade sabe fazer nascer a paz. Pois ele retrata o amor em tudo que faz Pobre poeta ele é como um sino convidando a todos, mesmo assim continua sozinho. Ele é como o cantar dos passarinhos engaiolados...que mesmo sendo belo é um canto de tristeza. é como ser dono de uma grande fortuna e cercado por uma grande pobreza. porem não se espanta, não se desespera. E na esperança se acredita O poeta é idêntico ao sol e a lua, quando um vai embora o outro atua E quando não tem felicidade Cria seu amor de  verdade

Nasce o mais novo Zine da FDE-Letras

Vou publicar aqui o editorial da Tati Oliveira uma super parceira Manual de Instruções (ou, Editorial) "Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro: de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzam os fios de sol de seus gritos de galo para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos(...) Tecendo a manhã - João Cabral de Melo Neto Escore em alguma parede entre uma banda e outra. Procure uma meia luz no salão para ler aquele trecho. Deixe-se seduzir pela linguagem. Ou, emputecido, suba no palco, sorrateiramente, e recite o verso que te incomoda. Ocupe. E sussure a Palavra no Grito. Que outros, de outros cantos, estarão gritando (ou sussurando?) também. Agora, você tem em suas mãos (e olhos, e mente), OrFEL , o primeiro fanzine da FEL - Fora do Eixo Letras - junto ao Núcleo de Poéticas Visu

Arvore

Ainda em sonho ou talvez ja acordada, parecia que estava  em um lugar surreal; Debaixo daquela arvore... tinha magia e paz. Realmente tinha ficado em extase. A arvore era linda o vento que corria por entre meus cabelos era suave. Estava no palacio de historia. O palacio onde muitos riram e choraram. Quantos poetas, assim como eu, ja não tiveram ali a descrever esse lugar de tanta beleza ? A sombra daquela arvore me permitia sonhar... Imaginei o encontro da pequena poeta e o misterioso Menino  a descrever aquele lugar. Estou em um misto de elegria e paz. As palavras não descrevem mais.. Estou feliz! Com a  arvore, o palacio e ter conhecido o doce rapáz. P rosa minha, e dedico ao meu querido e sempre amigo Chico

Naquela rua cantei minha dor..

Por entres flolhas e flores de Flamboyant  choro essa dor tão presente,tão pertinente Choro por que o que era doce se acabou... mais a dor continua mais o que era doce acabou!!
Deixei fluir sem preceito a menina que não se cansa de mim. Que vive a me rodear, sempre me convidando para bailar. Que pula, que grita, que ri, que é feliz!  Eu sou um menino, que de tanto menino ser, distante de ti me tornei homem quando te senti.  Meu rosto estava suado, minhas bochechas estavam vermelhas... E o meu corpo? Estava quente e minha alma flutuante. E homem que tem dentro de ti grita pela mulher que há em mim... são tantas informações... Que se perdem dentro de um emaranhado de palavras... diante de tantas palavras, me sinto uma das linhas do caderno, uma linha sem fim. Cada verso uma poesia sua em mim. Minha poesia se perde nas entrelinhas... Sinto-me perdida e às vezes sozinha. Mais pensando em você MENINO, penetro surdamente no reino das palavras... fico entre o real e imaginário... Fico entre o doce e o amargo...  Fico...  fique mesmo, fique comigo! Nesse poema existe citações de Camila Senna, Menino doce e Carlos Drumond de Andrade e Coisinhas de Menina Muié