Pular para o conteúdo principal

"Sou mermo"





Sou cabôca menina
Muié do norte
Muié nordestina
Venho em verso te instigar
Sou filha do nordeste
Não nego o meu lugar



Venho
Representando o Norte
Me chamo  Líndia
Linda+ Índia = Lídia
É pra sua sorte
que assim podes me chamar


Sou a flor do mandacaru

Nascida lá no sertão
Sou estrela do céu a brilhar
Anjo alado, gavião

Poeta da emoção

Prove tua doçura!
Se tu chama RAPadura
Comprove sua assinatura
Mostre pro que tu chegou
Que lhe quero acompanhar
Nesse verso que lhe dou



Na base da rima trago daqui de cima
Um passo da Amazônia pra te apresentar
Metade  desconheço
Mas o que conheço, provo
Do amargo do tucumã
À doçura de uma cunhã
Comprovo meu nome e assino: Líndia,
Menina muié do norte/nordeste
Se tu é cabra da peste
Então rasga de leste a oeste
Mostra pro que vieste
Que ‘tou a te espiar

Comentários

Postar um comentário

Se aprochêgue, seu comentario faz de mim a poeta feliz.
Beijos de cá

Postagens mais visitadas deste blog

O pensador e ela

Ele sentia o calor que vinha dela Ele jamais esqueceu a pontinha do pé Ele beijava o corpo dela... E tudo que se ouvia era uma melodia singela. E, Ela? Gritava seu amor da janela. gritava um gemido rouco e seu corpo desfalecia aos poucos Ele sentia o calor que vinha dela E ela, gozava de prazer na janela.

Minha poesia

Faço poesia como quem chora, Faço um singelo verso pra informar que essa paixão não terá fim. Com ela (a poesia) eu posso musicar meu sonhos e rir de mim mesma. Naquela tarde quente só o que queria era mais que emociona-lo. Eu queria dançar na linha do tempo e sentir que tô dentro de ti. Minha poesia é meu "Eu" gritando em uma sala vazia. Minha poesia chora com a lua, pedindo que essa distancia não exista. Eu sou a vontade de acreditar Eu sou aquela ciranda dos teus olhos Com sua permissão, retiro-me da sua história e continuo na minha sala como quem chora rabiscando minha vida.

Meu impossível

Era uma manhã calma, só que ouvia era os pássaros cantando. O que estampava  meu semblante, era uma tristeza que parecia não ter fim. Era a vida arrancando meu ultimo fio de esperança, meu ultimo grito de amor. Era o tempo ditando as regras, era a saudade arrancando alegria de mim. Poetizar meu impossível? Não! Não existe mais argumento, meu impossível será minha triste e solitária historia de amor.